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Diário da Pandemia – 158º dia de confinamento:

Agosto 23, 2020
Dia de descansar muito e também de assistir (pela TV, é claro) a dois jogos de futebol bem díspares. Pela manhã, uma “pelada” insossa (pra não utilizar outra palavra) do Brasileirão, entre Flamengo e Botafogo – um pior que o outro. Já à tarde, um bom jogo da final da Champions League, entre Bayern e Paris Saint-Germain. No meio de tudo, almoço fora de casa, como combina bem com o domingo.
 
Ontem à noite, conversando com a amiga e leitora Marta, surgiu o tema do Diário de hoje. Após um bate-papo agradável, falamos sobre “sensibilidade”, uma característica humana fantástica. Afinal, somos seres sensíveis e também pela sensibilidade somos guiados. Ela está presente nos dois sexos, mesmo que há quem ache “frescura” o homem demonstrá-la expansivamente.
 
Na realidade, os tempos difíceis atuais exigem a presença da sensibilidade com constância. Não podemos ficar indiferentes ao sofrimento alheio, seja pelo Coronavírus – que, assassino implacável, não escolhe suas vítimas –, seja pelo “endurecimento” da vida humana que ele provocou.
 
A sensibilidade, aliás, permite que vislumbremos a vida de uma forma diferente. É ela quem possibilita a infindável criação artística, por exemplo, além de nos tornar contemplativos diante das inúmeras criações divinas, espalhadas pela abundante natureza do planeta.
 
O olhar sensível, por outro lado, faz com que nos compunjamos com as dificuldades alheias, atendendo aos nossos irmãos em suas dificuldades de ordem material – casos do tornado que atingiu recentemente o estado e das frequentes tempestades que alagam muitos municípios catarinenses.
 
Então, deixemos a sensibilidade aflorar mais em nossos espíritos e ações. O mundo clama por isso cotidianamente. Se a abolirmos de nossa vida, pouco restará ao ser humano, que ficará reduzido a uma “rocha” insensível, a qual nada pode modificar ou chamar a atenção...
 
A sugestão de leitura de hoje é “O mulato” (Aluísio de Azevedo). Obra com forte crítica social, por meio de seus personagens estereotipados, aborda temas como o preconceito racial, a escravidão, a hipocrisia do clero e, ainda, o provincianismo. Com 19 capítulos, o livro foi uma revelação para a sociedade da época.
 
Boa noite!
 

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