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Diário da Pandemia – 161º dia de confinamento:

Agosto 26, 2020
Na parte da manhã, como não consegui ministrar as aulas on-line (por conta da afonia, que se agravou...), dediquei-me a preparar as atividades para duas turmas, tarefa que consumiu praticamente a manhã toda – cadê os detratores do trabalho do professor, que dizem que ele pouco faz e muito ganha? À tarde, dormitei um pouco e, depois, me ocupei com banalidades. À noite, porém, preciso preparar as atividades para mais uma turma sobejante.
 
Já ouviram falar na palavra “traquejo”? Ontem, escutei alguém pronunciá-la, e fazia tempos que não a ouvia. Primeiro, recorramos ao Google para esclarecer o significado: “muita prática ou experiência em qualquer atividade”. Originalmente, traquejo é um brasileirismo, ou seja, vocábulo originário do nosso país.
 
Bom, a partir disso, quero tratar, ao contrário, no tema de hoje: parto de minha situação pessoal, para dizer que, traquejo, não tenho quase nenhum. Ou seja: além das “lidas” de ser professor, pouco sei fazer de outra atividade prática na vida.
 
Meu pai – com quem, confesso, deveria ter aprendido mais – era um artífice muito bom, tendo habilidades com carpintaria, encanamento, instalação elétrica e jardinagem, por exemplo. Já eu e meus irmãos, praticamente somos especialistas em alguma coisa, mas não em atividades práticas que o cotidiano requer.
 
Assim, se algo estraga em casa, preciso recorrer aos préstimos de algum profissional, o que, não raras vezes, acaba me custando um bom dinheiro. Na verdade, de qualquer atividade fora o meu ramo de ofício, preciso que alguém a realize para mim.
 
Se tenho vergonha disso? Até já tive, porém, atualmente, não ligo mais para isso. Já houve época em que pensei em fazer alguns cursinhos em uma área ou outra, contudo, a preguiça me impediu.
 
Por fim, admiro muito quem tem essa habilidade de realizar serviços práticos, que, aparentemente, são bem simples, apesar de demandarem cuidados, como é o caso da eletricidade e dos encanamentos. E você, considera-se um sujeito com traquejo?
 
A leitura da quarta é “Vinhas da ira” (John Steinbeck). Uma leitura importante para conhecer a realidade vivida por milhares de americanos durante a Grande Depressão de 1929. Assim, o livro conta uma história cativante, que relata a vida das pessoas dos estados rurais depois da crise nos EUA.
 
Boa noite!
 

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