Sábado sempre foi um dia bem legal. Hoje, como não consigo dirigir (por conta do ombro machucado), pela manhã, caminhei pela cidade para fazer meus afazeres do dia: banco e barbeiro. À tarde, tarefas da escola: colocar mais um diário de classe em ordem. Quase ia esquecendo: final de tarde, jogo monótono de Fla x Fortaleza, com vitória, no sufoco, do Mengão. Cada vez mais difícil torcer por um time cada vez mais limitado...
As crianças e adolescentes voltaram a ficar “livres”! Sim, com o decreto municipal de ontem (pelo menos em Xanxerê), eles podem retornar à circulação normal nas ruas e praças, contudo, mantendo, ainda, as medidas de distanciamento social. Não tenho certeza, mas acho que foi em torno de abril que surgiu a proibição da presença de pessoas até 14 anos nas ruas.
Para mim, crianças e adolescentes (talvez aquelas um pouco mais do que estes) representam a “vida em ebulição”. Estarem afastados do convívio social acarretava em um certo descompasso da vida. Afinal, a existência humana está plenamente representada por essas faixas etárias.
Em boa parte de minha vida profissional, como professor, trabalhei junto aos jovens. Do ano passado para cá, tive a rica experiência de também lecionar para crianças – notadamente, 7ºs e 8ºs anos. E gostei muito disso, tanto que tenho um bom relacionamento com eles, que me fazem, por incrível que pareça, rir muito com suas curiosidades e peripécias.
Lembro que, em um Diário anterior, comentei que sentia a ausência das crianças nas ruas, brincando (que é sua “tarefa” principal) e circulando com liberdade. Então, o retorno delas é muito salutar e deve ser comemorado. Quem sabe, a partir disso, comecemos a vencer o “medo” do Coronavírus e encontremos uma possibilidade de retornar à vida normal?