Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 172º dia de confinamento:
Setembro 06, 2020
O domingo até que foi tranquilo, com o ombro dando uma certa “trégua” na dor. No final da manhã, assisti ao jogo Chape 1 x 0 Avaí, pela Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol. À tarde, mais um diário de classe da escola organizado – agora, só faltam mais dois. Neste momento, nenhum som alto à volta, o que me permite gravar o texto para, depois, o Clodoaldo postar no Face.
Quero recordar um fato engraçado ocorrido em um dos dias finais de 1999, não lembro precisamente qual. Ele envolveu a “comemoração” pelo “fim do mundo”, com a ex.
Antes, contudo, relembro dos bons tempos do restaurante London, localizado, à época, no centro de Xanxerê. Gerenciado pelo Paulo, servia refeições deliciosas, e eu era um cliente contumaz. Rememoro, com saudades, dos filés de tilápia e das sopas de caldo de galinha, além dos chopes, que lá degustei, durante vários anos.
Bom, naquela ocasião, havia a notícia de que, em 2000, o mundo “terminaria”. Não sei quem inventou, mas houve muita gente que acreditou nisso... Aí, eu e a ex resolvemos “comemorar” a data, indo ao London.
A noite estava perfeita, com uma lua brilhante e convidativa para beber. Assim, pedi uns petiscos e cerveja. Acabava uma garrafa, já chamava outra. Não lembro direito, mas, em certo momento, ríamos muito alto, brindando o “fim do mundo”. Ao final de tudo, restou um bom porre, para ambos. Como as leis de trânsito na época eram mais “flexíveis”, fomos comigo dirigindo para casa.
Depois daquele dia, não lembro mais de ter feito um bom (e homérico) porre para comemorar algo dessa natureza. Hoje, de tão tranquilamente que bebo, dificilmente chego a passar mal. Sinal da idade, acho. Quem sabe, logo surja alguma oportunidade para voltar a fazer uma nova bebedeira, preferencialmente bem acompanhado.
Uma boa leitura para este domingo que finda: “O amor nos tempos do cólera” (Gabriel García Márquez). Ainda muito jovem, o telegrafista Gabriel Elígio Garciá se apaixona por Luiza Márquez, mas o romance enfrenta a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que impede o casamento enviando a filha ao interior. Para manter seu amor, Gabriel monta, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcança Luiza onde ela estiver.
Boa noite e bom início de semana!