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Diário da Pandemia – 173º dia de confinamento:

Setembro 07, 2020
Segunda-feira de feriadim de marcha; coisa muito boa. Assim, a preguiça “reinou”, eu acordando bem mais tarde do que de costume. À tarde, reassisti (acho que pela décima vez) ao bom “A múmia”, filme de 1999 com o versátil Brendan Fraser. O ombro (ah, o ombro!) continua sua “peregrinação” em causar mal-estar.
 
O sobrenome talvez até dê uma “pista”, mas sou originalmente descendente de italianos. Na verdade, a história conta que meu trisavô saiu da Áustria e foi à Itália. Lá, nasceu meu bisavô, que rumou, a seguir, ao Brasil. Já aqui, surgiu meu avô e, depois, meu pai. Assim, naturalmente, sou brasileiro, mas com descendência austro-italiana – interessante, não?
 
Assim, em virtude dessa nova miscigenação, sou um “italiano” com porção “alemã”. Por isso, não tenho toda a expansividade dos latinos, entretanto, boa dose do comedimento germano.
Em 1998, como já fiz referência em um Diário passado, tive a oportunidade de, junto com a mãe, fazer uma viagem ao Velho Mundo. Um dos países que visitamos foi a deslumbrante Itália. Lá, vasculhando uma lista telefônica (comum haver na época nos orelhões das ruas), encontrei mais de 100 parentes com o meu sobrenome. Foi muito legal, pena que não pudemos visitar ou conhecer nenhum, por conta da organização da viagem.
 
Hoje, claro que, depois de beber alguns “goles” (diria a amiga Nadia), costumo ficar mais alegre, mais desenvolto. O que sempre me devolve à razão é minha raiz austríaca, que sobrepuja a italiana com certa facilidade. Com isso, na maior parte do dia, estou absorto, alerta.
 
Talvez até nem seja uma característica de raça, mas não me incomodo com o fato de ser “muito sério”, como alguns costumam me tachar. Ah, se você fosse mais “largado”, seria mais feliz – até já ouvi isso. Para esses e outros, digo que respeito cada personalidade; e como a seriedade não é garantia de vida mais curta, a espontaneidade também não o é garantia de vida mais longa. Ou seja: cada um é como é, e precisamos respeitar isso.
 
E você, qual é sua descendência? Conte pra nós nos comentários.
 
Boa noite!
 

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