Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 174º dia de confinamento:
Setembro 08, 2020
Depois de 22 terças-feiras contínuas encaminhando atividades para os alunos realizarem em casa, hoje fiquei “de molho” – em virtude da licença-saúde pelo ombro lesionado. A verdade é que esse período foi uma mescla de sentimentos, com mais frustração do que realização – pais, alunos, colegas professores e direção escolar sabem bem do que estou falando. Fora isso, dia de fisioterapia e repouso, conforme recomendação médica expressa. Muitos dias assim ainda vão suceder até que eu esteja reestabelecido para as plenas atividades laborais; então, muita paciência e calma nesta hora.
No sábado, conversando com Mestre Elino, ele excedeu-se na “dose”. Vou explicar o porquê: em um determinado momento de nosso bate-papo, ele afirmou que, em virtude do Diário, sou um “ícone”. Exagerado, esse professor! Não o contradisse veementemente, porque queria refletir um pouco sobre o que isso podia significar.
Primeiro, vejamos, então, a acepção da palavra: “1. nas igrejas orientais, representação de personagem ou cena sagrada em pintura sobre madeira, mosaicos etc., ela própria considerada sagrada e objeto de culto. 2. por extensão, representação artística de divindade ou de temas religiosos”.
Assim, considero que estou “anos-luz” distante de ser alguém que mereça ser cultuado ou mesmo idolatrado. Modestamente, desde 2019 (ano também marcante, como foi 2015), quero apenas viver e sobreviver de minha faina, com boa saúde e alguns trocados para pagar as contas mensais; sem maiores honras ou glórias – que elas sejam para quem as bem mereça.
Claro que, não posso negar, ao desenvolver o projeto Diário da Pandemia, viso, sim, a um certo reconhecimento, mas sem muito galardão. Esse reconhecimento consiste em que o número de leitores/apreciadores/curtidores expanda-se e, com isso, também se ampliem as reflexões advindas das proposições dos textos em si. A fama nunca me atraiu; modesto mortal, não a pretendo, não a desejo, não a quero.
Em tempo: fiz mais uma pequena “faxina” no número de “amigos” do Facebook. Muitos somente estavam por lá causando “peso”, e, na vida, basta o que eu já provoco a mim mesmo.
Boa noite!