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Diário da Pandemia – 176º dia de confinamento:

Setembro 10, 2020
Dia sufocante hoje em Xanxerê – temperatura nas “alturas”, para meu desgosto asmático. Ao que tudo indica, a Primavera promete ser muito quente, com pouca chuva. E, os próximos seis dias, pelo menos, não tem previsão de cair uma gota de água sequer. Hoje, também finalizei o último diário semestral de classe, da última turma. Querem saber do ombro? Continua adoentado, em repouso total, mas confiante de uma melhora futura.
 
Somos, em grande medida, movidos por condicionamentos, das mais diversas ordens. Afinal, em tudo na vida, existem as ações ou os fatos aos quais somos dependentes por algum motivo.
 
Por exemplo: somos condicionados a nos alimentar, pelo simples fato de que dependemos disso para nossa sobrevivência. Isso é fisiológico, orgânico. Porém, o condicionamento seguinte – consumir uma determinada marca de café – nos é imposto por alguém (pela mídia, geralmente). Mesmo que, algum dia, um familiar nosso comprou um certo produto e por ele desenvolveu predileção.
 
Outros condicionamentos envolvem as roupas que vestimos, as bebidas que tomamos, as nossas atividades de lazer ou recreação, o gosto por um determinado esporte ou animal de estimação, os locais que frequentamos. A lista é infindável, tanto quanto são as atitudes humanas passíveis de condicionamento.
 
Condicionar-se, então, faz parte da gênese humana. Não só para o consumo, mas, primordialmente, para guiar nossa existência por um “mar de tranquilidades”. Afinal, estando condicionado, estaremos mais calmos, mais seguros, mais confortáveis.
 
Assim, considero que precisamos, cada vez mais, nos condicionarmos a sermos realmente felizes, independente do que seja a múltipla consideração social do que é a felicidade. Pois, se estivermos propensos a isso, parece-me que nossa vida terá mais qualidade, não nos importando muito com o que queiram que aceitemos como padrão de viver.
 
Onde pretendo chegar? Ao ponto de que pouco me considero condicionado a regras sociais de viver e consumir. Tenho, assim, tudo o que me basta para agora, sem necessidade de adquirir bens supérfluos ou atingir uma determinada categoria social que alguém queira impor. Penso mais ou menos por aí...
 
Você se considera condicionado por algo? Conte pra nós!
 
Boa noite!
 

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