Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 184º dia de confinamento:
Passei uma noite muito “estranha”, fazendo vários breves cochilos, sem ter um sono verdadeiramente reparador. Acho que foi resultado, em grande medida, da acachapante derrota do Flamengo – como, inclusive, eu havia previsto – na Copa Libertadores da América. Paciência, vitórias ainda virão. Então, a manhã foi praticamente “enforcada”. À tarde, tive academia e fisioterapia. Logo mais, tenho outro jogo para assistir, desta vez da Chape – espero que não seja mais uma derrota...
A sexta chegou e, com ela, as boas e velhas lembranças. Recordei, hoje, dos (nem tão bons) tempos em que trabalhava em Chapecó (áureos e distantes), durante a semana e, aos finais dela, retornava a São Miguel do Oeste, para a casa materna (sugestão rápida de leitura, o poema, do mesmo título, de Vinícius de Morais).
Com a redução de funcionários no BB de São Miguel do Oeste, solicitei transferência para o Cesec de Chapecó. Como era muito jovem na época, tive uma grande depressão (que contarei melhor em um futuro Diário), pois estava saindo bruscamente de casa, e contra a vontade.
Um tempo depois, agora ambientado na Capital do Oeste, abri ficha (assim que se falava na época, já que o pagamento era mensal) em uma videolocadora. Com isso, às sextas-feiras, alugava uns três filmes (geralmente lançamentos) e depois rumava para São Miguel, chegando lá geralmente tarde da noite.
Mesmo assim, a mãe estava me esperando e preparava meu prato preferido: bife de gado, arroz e salada. Nossa, eu me refastelava com aquela comida deliciosa! Como fosse tarde da noite, deixávamos para assistir aos filmes (em fitas VHS) no sábado e no domingo.
Que programa legal! Claro que, aos sábados, depois de um ou dois filmes, costumava ir com os amigos para algum barzinho ou para os bailes (tema de um Diário desses dias).
Até hoje recordo que a mãe costumava ler em voz alta (e rir com isso) a mensagem que estava no início de cada fita: “lembre-se de, ao final, rebobinar a fita. Pois, o próximo a assistir pode ser você!”. Bons tempos, bons tempos!
Boa noite e bom final de semana!