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Diário da Pandemia – 194º dia de confinamento:

Setembro 28, 2020
Mais uma segunda-feira está terminando. O dia passou rápido, e pouco fiz de útil nele. Além de buscar o hamster (que passou alguns dias “internado”), tomei um bom chimarrão e lanchei na padaria do Geder – fazia dias que não aparecia por lá. Ah, quase ia esquecendo, também iniciei a leitura de mais um livro “gigante” (800 páginas): “Duma key”, do mestre do suspense Stephen King. Daqui a alguns dias, após o término da leitura, prometo indicá-lo no Diário. Amanhã, já antecipo, terei consulta para reavaliação do ombro doente. E acho que as notícias sobre ele não serão alvissareiras, tamanho o desconforto que tive nos últimos dias...
 
Este mês (que está chegando ao seu final) é considerado o Setembro Amarelo – de prevenção ao suicídio. Infelizmente, o suicídio é um tema “um tanto quanto pesado” para tratar, ainda mais em um país como o Brasil, que detém uma taxa consideravelmente alta e alarmante nesse aspecto.
 
Uma máxima bíblica diz que apenas o Criador pode retirar nossa vida. Porém, muitas pessoas, todos os dias, por uma série de diferentes fatores, dão cabo de sua existência. Isso causa, nos parentes, um sentimento de impotência, por se sentirem culpados pela tragédia ou por acharem não ter feito o possível para evitá-la.
 
Claro que o suicídio não é – e nunca será – a saída para resolver qualquer problema. Na verdade, tudo na vida (com exceção da morte) tem solução. Pesquisas apontam que o suicida acha que o seu problema (seja incompreensão, ansiedade, não aceitação de sua natureza, desilusão amorosa, dívidas impagáveis, ou outro qualquer) é insolúvel e, pior, que ninguém pode ajudá-lo.
 
Em uma faculdade na qual atuei, havia muitas incoerências das mais diversas ordens, entretanto, nesse mês, sempre havia campanhas de prevenção ao suicídio, encetadas geralmente pelo curso de Psicologia, no qual eu lecionava. Eram iniciativas legais.
 
Não querendo “chover no molhado”, fica o alerta: caso você sinta que sua vida está sem um bom rumo, procure ajuda. Nunca pense que acabar definitivamente com ela é a melhor e única solução. Não me considero a pessoa mais adequada do mundo para aconselhar alguém, mas, se eu puder ajudar, estou aqui!
 
Em tempo: minhas condolências aos familiares de meu ex-professor Cirio Thomas, falecido ontem.
 
Boa noite!
 

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