Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 195º dia de confinamento:
Setembro 29, 2020
A temperatura esteve irritavelmente alta hoje. Segundo a Lari (minha nova personal trainer), nos próximos dias, deve piorar, beirando os 40 graus. O que será de nós nessa quente Primavera? Então, hoje, além da academia, também fui à fisioterapia – por falar nisso, é muito esclarecedor conversar com o Clorivan, principalmente sobre saúde humana. A leitura de “Duma key”, iniciada ontem, não está tão empolgante: as primeiras 150 páginas foram um pouco enfadonhas. Interessante que, lá, o personagem principal perdeu seu braço direito em um acidente; e, cá, meu braço direito está bem incomodativo... Menos mal que o tenho comigo.
Ao longo de minha vida, sempre procurei a paz. Nunca fui favorável à discussão acalorada, apesar de, em muitas oportunidades, ter participado de algumas, geralmente sendo o perdedor. Coisas da vida!
Uma das situações em que encontro a paz é quando converso com a mãe, seja pessoalmente, seja pelo telefone. Sempre tivemos uma boa sintonia, o que não significa que não divergimos em algumas questões. Paciência, ninguém é obrigado a concordar em tudo com o outro.
Até temos uma cumplicidade que os anos nos ensinaram – quando um dos dois não concorda em algo com o outro, não discutimos; instaura-se, do nada, um silêncio interessante, quebrado por um novo assunto levantado por um de nós. Acho perfeito isso!
Dizem que as mães são condescendentes com os erros ou falhas dos filhos. Não concordo muito com isso, pois tenho na mãe uma crítica ferrenha, mas nunca mal-educada! Com isso, pelo menos para mim, ela faz refletir sobre os pontos considerados falhos, o que é muito salutar.
Não tenho, porém, a mesma “generosidade” com minha filha. Na verdade, perco a paciência facilmente com ela. Talvez seja nossa diferença aberrante de gerações; talvez seja uma discordância natural, que deva existir, apesar de tudo.
Voltando às conversas “pacificadoras” com a mãe, acredito que elas nos unam cada vez mais. Aliás, quando a “lei da vida” se impuser (que desejo seja o mais tardiamente possível), espero encontrar outra confidente do quilate dela. Será que conseguirei?
Daqui a pouco, jogo da Chapecoense contra o Paraná. Então, dá-lhe, Chape!
Boa noite!