Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 234º e 235º dias de confinamento:
Parecia, ao que tudo queria indicar, que o fim de semana seria muito bom, mas não foi... Começou bem ontem, quando degustei um bom vinho, em boa companhia, mas hoje, até depois de um bom almoço, fui “obrigado” a assistir a mais uma acachapante derrota do Flamengo (caiu de “quatro”, de novo!), diante do CAM. Vergonha total e cabeça doendo de “tantas marteladas”! Do jeito que as coisas vão, quarta levaremos outra surra do São Paulo, agora pela Copa do Brasil... Quem viver verá!
Nesta edição especial de fim de semana, quero recordar um dia sufocante (em que até pensei que ia morrer), nesta data, mas em 2008, após um ataque de pânico e muita dor provocada por uma hérnia inguinal.
Recordo que a Marina nasceu em 2008. Naquele ano (que pretendo esmiuçar melhor em um futuro Diário), além de eu estar sobrecarregado no trabalho, ainda tive alguns ataques de pânico por conta da incerteza de que ela efetivamente nasceria – a ex tinha problema de trombofília, o que gerava dificuldades para a concepção.
Então, oito de novembro de 2008 foi um sábado. Acordei normalmente, tomei café e iria seguir a rotina do dia. Não imaginava que, em pouco tempo, estaria vivendo um dos piores dias de toda minha vida...
Não recordo direito que horas foram, porém, de repente, do nada, comecei a sentir muita dor na região da hérnia (lado esquerdo do corpo). Junto à dor, meu coração começou a bater acelerado e também senti falta de ar. Para não desmaiar, deitei rapidamente, com as pernas para o alto.
Acho que tudo durou uns longos e aterrorizantes 20 minutos. Sinceramente, pensei que estava chegando ao final da vida... Precisei me acalmar bastante, até restituir a respiração normal, diminuir as batidas do coração e aplacar a dor. Foi também um “basta” que resolvi dar à hérnia – na semana seguinte, estava no médico, para já marcar a cirurgia.
Finalmente, em 12 de janeiro de 2009, com a Marina nem contando um mês de vida, passei por um procedimento cirúrgico (herniorrafia) de sucesso, com o competente doutor Leonardo Gauer. Então, faz longos 11 anos que me livrei de um tormento que já me perseguia há seis longos anos...
Boa noite e boa nova semana!