Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 392º dia de confinamento:
Não sou nem um pouco “fã” da quarta-feira. Talvez porque seja o dia em que mais trabalho, talvez... A verdade é que hoje foi muito cansativo. Assim, para relaxar, comi um pastel de queijo depois das atividades da escola. E, para finalizar o dia, fiz minha caminhada tradicional das quartas. Calma! Prometi e vou cumprir: em maio, retorno à academia, que me faz uma falta danada!
Hoje, o Diário será da indignação. Afinal, já faz alguns dias que um assunto “martela” em minha cabeça e me causa uma boa dose de revolta. Vamos, então, a eles, “os falsos irmãos”.
Já observo, de antemão, que aqui não quero tratar dos irmãos de família, aqueles de sangue. Antes, pretendo discorrer sobre os irmãos “de igreja”, como comumente se identificam algumas pessoas que conheço.
Pois bem, esses irmãos sabem, “de cor e salteado”, tudo o que está escrito nas Sagradas Escrituras. Inclusive, referenciam, com (aparente) sapiência, várias passagens bíblicas. O problema deles está nas suas atitudes... Essas, sim, deixam muito a desejar.
Esses irmãos sempre têm tempo para a igreja, para rezar/orar (como queiram definir), porém nunca têm disponibilidade para ajudar, de fato, seus outros irmãos. A lábia com que enaltecem sua fé é de enternecer o mais duro coração. Mas por que você diz isso?
Digo porque já vi alguém pedir um mísero favor – tipo uma necessária carona para um idoso da família –, e esses irmãos afirmarem não poder ajudar, pois tinham de, naquela hora, conduzir umas “irmãzinhas” para algum outro lugar. Se eu não tivesse escutado com meus próprios ouvidos, não acreditaria...
Mas falemos de boas atitudes: no fim de semana, ao ir em um culto de uma determinada igreja, fiquei muito feliz ao ver a arrecadação de cestas básicas para auxiliar os mais necessitados. Torço por mais atitudes assim!
Hoje, a sugestão literária vai para “A moreninha” (Joaquim Manuel de Macedo), considerada a primeira obra de ficção do romantismo brasileiro. Na história, em uma viagem, quatro estudantes de Medicina fazem uma aposta de que, se um deles se apaixonasse durante o veraneio, teria de escrever um livro sobre isso. Então, um deles se apaixona pela Moreninha, mesmo já estando comprometido.
Boa noite!