Dezenove horas. Para minha, sua, nossa alegria, mais um Diário da Pandemia (rimou)! Desse jeito, logo chegamos à edição 500! Duvidam? E outra terça-feira findou. Então, como sempre, trabalhei um pouco (pela manhã), mas o dia foi mesmo “agitado” durante a tarde: busquei um talão de cheques no banco, passei na lavanderia, realizei mais uma sessão de fisio e, pra finalizar bem o dia, assisti ao movimentado Itália x Espanha, pela Eurocopa, com vitória dos primeiros nos penais – não muito merecida, diga-se de passagem...

Sei que nunca fui um primor (nome de uma antiga margarina) de educação ou de simpatia. Também sei (e muito bem) que não sou muito fácil de fazer novas amizades. Porém, de uma coisa tenho certeza (absoluta): “gostar de saber sobre as pessoas”.

Quando conheço gente nova, costumo “disparar” um questionário (tipo detetive, mas mais para repórter), querendo saber tudo sobre a pessoa. Isso não significa, entretanto, que eu seja bisbilhoteiro ou fofoqueiro (palavra feia...): apenas sou curioso. Simples, e pura, curiosidade.

Aí, desdizendo um pouco o que afirmei logo acima, acabo angariando, mesmo sem às vezes pretender, novas amizades. Aliás, parafraseando o Roberto Carlos, devemos ter, se possível, um milhão de amigos e guardá-los (muito bem) no lado esquerdo do peito. Concordam?

Então, quem porventura “topar” comigo nesta vida, não ache estranho se eu inquirir demais; é só meu espírito curioso aflorando. Sobre isso, inclusive, não me furto a responder aos questionamentos alheios, pois considero que minha vida é uma espécie de “livro aberto”.

E você, também tem curiosidade para saber (tudo) sobre a vida alheia? Faz muitas perguntas logo que conhece alguém?

Para hoje, a sugestão de leitura envolve uma adaptação em quadrinhos do fantástico conto “O curioso caso de Benjamin Button” (F. Scott Fitzgerald). Na história, Benjamin nasce com 70 anos e, sem explicação, envelhece ao contrário. Em sua instigante vida, ele se apaixona, constitui família e empreende um negócio de muito sucesso.

Boa noite!