Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 477º dia de confinamento:
Outra quinta-feira de bastante trabalho pela manhã, com as aulas remotas para meus alunos “pequenos”. Já à tarde, fiz nova sessão de fisioterapia, seguida por um café com torrada (próximo das 18 horas). Quase esquecia: ontem à noite, eu e a Marina passamos horas bem agradáveis com pessoas idem, saboreando um bom churrasco. Logo mais, vou passear um pouco – também na expectativa de ter uma noite diferenciada!
Dias atrás, em uma das minhas rotineiras incursões à padaria, presenciei uma cena que ensejou a temática a ser trabalhada hoje, em virtude da “cumplicidade” entre as pessoas.
Na oportunidade, eu estava sentado à minha mesa, quando dois rapazes alojaram-se em uma mesa próxima. De repente, entrou uma moça muito bonita, e um deles, tocando o braço do outro, sinalizou, com a cabeça, apontando para a menina. Eu percebi o gesto e lembrei, na hora, quando fazia o mesmo com algum amigo, num claro sinal de total cumplicidade.
A cumplicidade! Ela é muito importante em qualquer relacionamento, seja entre um casal ou entre amigos. Afinal, ela revela a perfeita sintonia entre corpos e mentes, que, com breves gestos, compartilham algo em comum.
Sem cumplicidade, perde-se o melhor de um relacionamento, pois, na ausência dela, não há uma “vibração” em comum, não há a troca esperada. Por isso, sou muito adepto da cumplicidade, que só se obtém com total partilha e confiança.
Talvez uma das mais bonitas frases de se ouvir é “somos cúmplices!” Isso não significa, todavia, que ambos estejam prontos para cometer um crime; mas sim para realizar algum intento em comum.
Penso que, por outro lado, as demonstrações de cumplicidade andam meio “sumidas”. Como essa entre os amigos na padaria, fazia algum tempo que eu não observava. Entre jovens casais, então, ela é mais importante ainda.
Por isso, vivamos a cumplicidade em nossos relacionamentos, curtindo o máximo possível da presença e alteridade do outro. Sejamos, também, cúmplices, para que a vida seja intensa, pelo menos na maioria de seus momentos!
Boa noite!