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Diário da Pandemia – 500º, 501º e 502º dias de confinamento:

Agosto 02, 2021

Após as “turbulências” da viagem de retorno, passei o fim de semana em (quase) completo repouso. Acho que estou me tornando caseiro... Assim, saí, rapidamente de casa, apenas para ir ao mercado e almoçar fora (no sábado) e fazer um lanche (ontem à noite). Fora isso, bastante TV, com futebol, filme e até Olimpíadas... Já hoje, de “veramente” útil, apenas o retorno à academia, no final da manhã. À tarde, então, fiz um soninho, que já não acontecia há alguns dias. E vamos que vamos!

E por falar em Olimpíadas, os jogos em Tóquio estão sendo bastante disputados. Porém, o que tem caracterizado a atuação dos atletas é um sentimento muito importante para o ser humano: “superação” – nosso especial tema de hoje!

Ontem, nas provas de salto em distância, oito atletas disputavam as três medalhas olímpicas – ouro, prata e bronze. Depois de muitos saltos (não lembro, mas acho que cada atleta teve direito a cinco), os cubanos tinham quase garantido as duas principais medalhas; entretanto, faltava o atleta grego executar seu último salto...

E ele, nessa ocasião, ocupava um modesto quinto lugar. Então, “entrou na pista” a superação! Sim, por mais inusitado que possa parecer, ele “voou” para um salto praticamente perfeito, ultrapassando seus quatro concorrentes e conquistando o cobiçado ouro. Sorte? Não. Muito treinamento, trabalho mental e superação!

Assim precisa ser em nossa vida: “saltarmos” cada vez mais adiante, superando nossos limites e obstáculos, que, aliás, nunca são poucos... Há pouco mesmo, fazendo uma reflexão pessoal, observei, comigo mesmo, que já superei muitos desafios na vida – uns, fáceis; outros, medianos; e, ainda, os bem difíceis...

Sempre acreditei – e tive fé – que superaria todas as barreiras que a vida impõe. Foi assim ao obter meu primeiro emprego (com carteira assinada), vencer nos estudos e tornar-me mestre em Linguística (depois de dois anos e meio de estudos intensos), conceber a Marina (quase um milagre da medicina), suplantar a frustração de um casamento falido (“na casca”) e, mais recentemente, “aturar” as mazelas profissionais (que não são poucas e não são nada fáceis...).

Enfim, sigamos de “olho no horizonte”, pensando em dias melhores e sempre na confiança de que a superação nos ajudará a ser vitoriosos em todas as nossas “batalhas”! A confiança, afinal, não pode morrer nunca!

Boa noite!

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