Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 951º e 952º dias:
Após dois dias relativamente tranquilos (terça e quarta), em que lecionei para minhas turmas e visitei a Lavanderia Universo (nossa parceira tradicional do site), o fim de tarde de hoje não foi tão bom... Acometido por um mal-estar, até desanimei um pouco, mas já estou em recuperação, com medicamentos, repouso e dieta prescritos pela Medicina. Enfim, faz parte do viver – aliás, como já analisamos aqui no Diário, teremos bons e maus momentos durante nossa existência. O importante é que a vida sempre segue, à frente e em direção ao bom futuro! Concordam?
Nos últimos tempos, mais notadamente após o início das campanhas eleitorais deste ano, tenho observado alguns radicalismos extremos de várias partes. E, por isso, quero defender, no texto de hoje, a importância de “divergir”!
Já dizia o célebre poema: “o que seria do mundo se todos apenas gostassem da cor azul?”. Certamente, aqueles que defendem o rosa seriam, naturalmente, execrados. Assim, a partir de uma (quase) infinita paleta de cores, por exemplo, temos as nossas preferências pessoais. E isso deve ser, além de encarado com naturalidade, devidamente respeitado.
Há quem seja carnívoro, mas é democrático julgar que, por causa disso, o vegetariano deve ser “excomungado”? Penso que não: deveríamos, em respeito às crenças do outro, considerar que é um direito dele não consumir aquilo que considera inadequado para si.
Nesse sentido, quando se quer o consenso absoluto, eliminando a possibilidade de divergir em ideias (não somente sobre cores, como também sobre preferência política, notadamente), fere-se a necessidade humana de debater sobre os mais diversos temas.
Aquela sociedade totalitária, apresentada por George Orwell no livro “1984”, considerava que ninguém podia, absolutamente, divergir das imposições do Estado. Com isso, subjugava-se o sujeito, restringindo suas liberdades individuais e tornando-o um autêntico escravo.
Portanto, caros leitores, muito antes de eu defender uma determinada posição ideológica, combatendo ferozmente a divergência de pensamento do meu semelhante, devo respeitar a sua posição – o que não significa, logicamente, uma obrigação em concordar totalmente com suas ideias. O que acham disso?
Boa noite!