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Diário da Pandemia – 953º e 954º dias:

Outubro 28, 2022

Novamente, a ansiedade retorna com “força total”! Da mesma forma que na sexta passada, sou “assombrado” pelas duas importantes decisões deste fim de semana, a começar pela final da Copa Libertadores da América (entre o meu Fla e o Club Athletico Paranaense, do amigo Dr. Luiz Afonso), neste sábado; e pelas eleições gerais (com o segundo turno para governador e presidente), neste domingo. Em ambas, esperamos que vença o nosso “candidato” preferido – futebolisticamente falando, o Fla; eleitoralmente, não posso revelar aqui...

Sendo professor há uns bons 30 anos, convivo diretamente com a avaliação de alunos, nas disciplinas em que sou habilitado (Língua Portuguesa e Literatura da Língua Portuguesa). Assim, nesta semana, refleti sobre o desempenho dos estudantes e, particularmente, daqueles que obtêm a tão almejada “nota 10”!

Como não canso de ressaltar para os alunos, na verdade, a avaliação ocorre em todos os campos da vida humana, desde os estudos, passando pela questão profissional e até nos relacionamentos sociais. Enfim, somos constantemente avaliados por alguém, mesmo, muitas vezes, não nos dando conta disso...

Para exemplificar, quando contratamos os serviços de alguém, acabamos, ao final, avaliando aquele profissional. Assim, caso seu “desempenho” for ruim, costumamos atribuir uma nota baixa; já se ele fez um excelente trabalho, dedicamos a ele uma nota 10 (grau máximo de consideração positiva)!

Houve, porém, um tempo em que eu, sendo professor, considerava que meus estudantes não podiam alcançar 10... Afinal, achava que, para obter essa nota, precisavam produzir um texto perfeito. Hoje, vejo diferente (e também avalio diferente), premiando-os, quando merecido (é claro), com a devida nota 10.

Enfim, sendo seres imperfeitos, podemos não ter um desempenho sempre 10. Mas penso que devemos sempre nos dedicar para, naquilo que fizermos, nos orgulharmos de obtermos uma avaliação alheia muito positiva! Concordam?

Uma perguntinha bem básica: você é feliz? Então, você precisa ler “A grande arte de ser feliz” (Rubem Alves). Nessa obra, o autor presenteia seus leitores com várias crônicas, todas muito envolventes, sobre a vida. Com isso, propõe que cada pensamento nosso seja como um brinquedo: proporcione alegria e diversão, além de nos fazer refletir.

Bom final de semana!

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