Mais um fim de semana passado, literalmente, na absoluta paz e tranquilidade! Novamente, visitei o campo e o rio, a fim de bem aproveitar as energias e maravilhas da natureza – algo que Deus nos proporcionou totalmente de graça. Então, foram dois dias (sábado e domingo) de muito relax, totalmente desconectado do mundo artificial e amplamente interligado ao natural. Hoje, enfim, acabou sendo o “descanso do descanso”, marcado apenas por um bom almoço com a filha Marina, no qual nos colocamos a par sobre as boas últimas vivências de cada um.

A propósito do bom contato com o meio natural, longe da civilização e suas problemáticas, refletimos sobre a importância de valorizar as pequenas coisas. A partir disso, ratifico que “gosto das joaninhas”.

Para quem não conhece as joaninhas, elas são insetos coleópteros, geralmente possuindo o corpo semiesférico, com as asas vermelhas sarapintadas de manchas pretas (embora haja também de outras cores). Na agricultura biológica, são predadoras de pragas agrícolas, desempenhando importante função de controle biológico.

Com certa frequência, alguma delas, geralmente desorientadas (acredito), acabam entrando por uma das janelas de meu apartamento. Como considero-as bonitas e frágeis, acabo deixando elas vagarem pelo ambiente, à vontade.

Nunca pesquisei se há algum significado específico para a vinda de joaninhas a casa, porém me sinto bem com a chegada delas. E tão naturalmente como vieram, partem um tempo depois.

Diferente de algumas baratas, formigas (muitas!) e poucas moscas – que me causam muita repulsa ao invadir meu território, devidamente pago! –, as joaninhas embelezam o ambiente. Sinto, ao vê-las e tocá-las, que transmitem uma paz genuína, quase inexplicável.

Como as joaninhas não podem ser consideradas animais de estimação (afinal, não sei nem como seria cuidar delas...) e considerando a insistência salutar da filha Marina, estou pensando, seriamente, em ter um animal doméstico. Por falar nisso, qual vocês me sugerem?

Um bom Carnaval para todos e boa noite!