Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 71º dia de confinamento:
Mai 28, 2020
Resolvi “dar-me o luxo” de ficar na cama mais um pouco; aliás, bem “mais um pouco”, acordando depois das 10 horas. Lá fora, Sol a pino, prenunciando um dia mais quente do que o de ontem. Já à tarde, fui a mais uma sessão de fisioterapia, algo que “quebra” um pouco da monotonia de quase só ficar em casa.
Hoje, gostaria de tratar do tema “intolerância”. Essa é, infelizmente, uma característica humana das mais sérias e nefastas. Que “atire a primeira pedra” quem nunca, seja em breves momentos de sua vida, foi intolerante.
Temos, naturalmente, algumas dificuldades para aceitar o outro como ele é, com suas crenças particulares sobre religião, raça, partido ou ideologia política, sexualidade ou até mesmo pelo time ao qual o sujeito torce.
No momento exacerbado em que vivemos, a intolerância vem à tona em diversas situações, revelando o “lado mau” do ser humano. Seria tão simples aceitar as convicções do outro (não estou dizendo em concordar com elas, vejam bem!), mas há pessoas que preferem atacar, desfazer, destruir o pensamento alheio.
Penso que, nesse sentido, ainda temos muito a evoluir. Sempre respeitei (e espero continuar assim) o que o outro defende como seu. Não considero, por exemplo, que haja religião melhor que outra; partido político “mais honesto” que seu adversário; time de futebol melhor e por aí vai.
Procuremos, então, guiar nossa vida pela tolerância, a tudo e a todos. Se fizermos isso, certamente o mundo poderá ser melhor, mais humano, mais respeitoso. Consideremos as outras pessoas como livres para suas escolhas e, em razão disso, cônscias das consequências que seus pensamentos e ações podem resultar.
Em mais de 60 edições do Diário, já fiz, sem computar hoje, 30 indicações de boas leituras. Vamos, portanto, para a 31ª – “Tieta do Agreste” (Jorge Amado). Aos 17 anos de idade, Tieta viveu aventuras amorosas que escandalizaram a população de Santana do Agreste, o que motivou seu pai a expulsá-la de casa. Longe da família, ela enviava ajuda financeira ao pai e às irmãs. Vinte e seis anos depois, Tieta retorna, o que transforma por completo a pacata cidade, ainda mais quando ela se envolve com o próprio sobrinho.
Boa noite a todos!