Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.448º e 1.449º dias:
O que dizer de dois dias bastante movimentados, tanto ontem quanto hoje? Na terça, comecei a manhã lecionando meu “bom bocado”; à tarde, foi momento de visitar a Lavanderia Universo (dedicada parceira do site); e, à noite, participei de reunião dos pais no IFSC. Nesta quarta, então, além de lecionar mais um pouco, também tive consulta médica (de rotina) e iniciei um curso de aperfeiçoamento – nos próximos dias, conto sobre ele com mais detalhes. E, assim, “vamos que vamos”!
Dias atrás, ao visitar uma amiga já avançada na idade (90 anos), encontrei-a um pouco desmemoriada – segundo parentes, devido ao início do fatídico Alzheimer. A partir disso, acabou surgindo o especial tema de hoje: “quem eu sou?”!
Essa amiga, também conforme o relato dos parentes, tem os questionado, com certa frequência, sobre quem ela é. Talvez esse seja um dos piores momentos do ser humano – não saber, efetivamente, quem é...
Sim, sei dizer meu nome completo, minha idade, minha profissão, meu estado civil, que tenho uma filha (na flor dos 15 anos) e até, de cor, os números de alguns documentos. Mas isso garante, efetivamente, que sei quem em sou?
Bom, posso ainda afirmar que sou um sujeito honesto, que possuo tais e tais bens, que estudei em certos colégios e aí por diante. Enfim, minha memória (ainda) permite que eu recorde tanto fatos passados quanto atuais de minha existência. Mas continua me “assombrando” a resposta a essa pergunta: quem eu sou, definitivamente?
Hoje, no início do curso, o professor solicitou que cada um se apresentasse brevemente. E sabem no que me resumi? Sim, ao nome, ao fato de ser professor e de ter uma filha. Tão somente isso...
Vejo que “quem eu sou”, às vezes, é bem difícil de definir. No campo das realizações, por exemplo, tanto muito fiz quanto pouco realizei; na área esportiva, tanto venci quanto perdi; no campo profissional, tanto fui contratado quanto demitido.
Portanto, recuso-me a buscar uma definição pessoal. Penso que, em muitos momentos, até cabe aos outros (familiares, amigos, colegas) dizerem quem eu sou, pois, em muitas situações, até conhecem mais de mim do que eu próprio!
E o amigo leitor sabe dizer quem você realmente é?
Boa noite!