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A vida de um brasileiro na Alemanha (relato de experiência vivida)

Janeiro 24, 2021

Já faz 11 meses desde que realizamos, minha esposa (Simone) e eu, um de nossos sonhos: morar na Europa. Dentre os muitos países do continente, a Alemanha foi o destino escolhido. Chegamos aqui em um momento ainda pré-pandemia, com muita vontade de passear e conhecer as cidades do país. Naquela época, eu ainda não imaginava que o Coronavírus teria escala global e sequer fazia ideia do que aconteceria em nosso mundo nos meses seguintes, com lockdowns, uso obrigatório de máscaras, etc.

Apesar de todos os meses de pandemia que se passaram desde então, já pude vivenciar bastante do estilo de vida alemão, que é um pouco diferente da forma como se vive no Brasil. Como grande diferença, destaco aqui o senso de organização alemão – por aqui, dificilmente se vê as coisas sendo realizadas no “jeitinho”. Preza-se muito pela qualidade vida e o trabalho como fonte de renda para buscar o lazer – não é à toa que a Alemanha é um dos países com o maior período de férias do mundo. A segurança é um ponto muito forte: dificilmente se vê violência e criminalidade por aqui, e isso permite que os pais possam educar seus filhos a, desde muito novos, serem independentes, a fazerem as coisas sozinhos, como ir à escola, pegar ônibus, metrô e trem. Como grande amante de carros que sou, não poderia deixar de mencionar as estradas, muitas sem limite de velocidade, mas, ainda assim, extremamente seguras.

Porém, nem tudo “são flores” quando se mora em um país diferente. Entre as grandes desvantagens de morar longe de nosso país natal, obviamente que a saudade da família é a principal. Também sinto falta daquelas “saidinhas” depois do trabalho com os amigos, sem muito planejamento, para tomar uma cerveja em um barzinho qualquer. Na Alemanha, geralmente, as saidinhas com os amigos têm de ser planejadas com algumas semanas de antecedência – e olha que os alemães amam cerveja! Por fim, a língua, afinal, chegamos aqui falando palavra nenhuma em alemão, e a comunicação, por muitas vezes, foi complicada, mesmo com o fato de muitos alemães falarem inglês.

Para concluir, torço para que estes tempos de pandemia cheguem logo ao fim, para poder finalmente passear pelos pequenos vilarejos alemães, conhecer mais da história e da cultura, ir a restaurantes, desfrutar da culinária local e, finalmente, imergir de vez neste país que escolhemos como nosso segundo lar.

* texto de autoria de Ednei Rodrigues Júnior, engenheiro elétrico e morador de Bergheim (Alemanha)

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